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Os vencedores do 42º People’s Choice Awards nas categorias de mídia digital, em detalhes e estatísticas

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Dançarina de 13 anos derrota estrela de realities, atrizes e modelo em categoria patrocinada por jornal inglês; Britney Spears leva prêmio de celebridade favorita de mídias sociais

Da redação TV em Análise

Captura de tela/Youtube


A pequena notável sorri após derrotar uma Jenner

Uma jovem dançarina nascida em Pittsburgh (Pensilvânia) chamada Maddie Ziegler, 13, desbancou estrelas de fácil assimilação pelos órgãos de imprensa como Kylie Jenner dos realities da família Kardashian, atrizes como Bella Thorne e Ruby Rose e até mesmo uma supermodelo do naipe de Cara Delevigne em uma das duas únicas categorias de mídia digital do 42º People’s Choice Awards que teve vencedor anunciado durante a transmissão da premiação, realizada pela CBS no Microsoft Theater na noite da quarta-feira (6) e gerada para 100 países. A surpresa da vitória de Maddie acabou com as expectativas dos borbotões rentistas que esperavam uma vitória de estrela de reality do canal E! dado seu apelo popular. Os falsos intelectuais de sites de celebridades quebraram a cara. Basta ver pelos movimentos de Chandelier, da australiana Sia Furler, única cantora da face da Terra que não quer mostrar a cara na televisão (medo de ser chamada de bandida de vômito policial tucano-sbtista-rentista-globelezado-capitalista selvagem?):

E tal versatilidade, atestada em reality de competição, chamou a atenção do jornal inglês Daily Mail, que a indicou à categoria chamada “Prêmio Seriamente Popular”. Seriamente mesmo. Outro duro golpe para a classe artística no segmento digital do 42º PCA foi a vitória do tuiteiro Matt Bellassai, 25, na categoria de estrela favorita de mídias sociais. Ele derrotou o ator Cameron Dallas e o dançarino Frankie Grande, únicas celebridades em tese nesse segmento. Já na área de celebridade favorita de mídias sociais, deu a lógica: Britney Spears, embora não tenha sido focalizada em momento algum pelas câmeras, acabou vencendo a escolha popular. Composta de seis categorias, a primeira inserção das mídias digitais no People’s Chopice Awards (que também incluiu jogo para celular e videogame favoritos) teve os seguintes vencedores:

Celebridade favorita de mídias sociais(*)
Britney Spears – cantora

Estrela favorita de mídias sociais
Matt Bellassai – tuiteiro

Jogo favorito para celular(*)
Candy Crush Saga

Videogame favorito(*)
Super Smash Bros.

Estrela favorita do YouTube(*)
Connor Franta – autor

Prêmio Seriamente Popular do The DailyMail.com
Maddie Ziegler – dançarina

(*)Categorias cujos vencedores foram anunciados fora da transmissão

Na próxima postagem: A Coluna da Semana do TV em Análise Críticas, simultânea com o Jornal Meio Norte, sobre os principais momentos do 42º People’s Choice Awards

Textos associados:
Vencedores do 42º PCA nas categorias de televisão (8/1/2016)
Vencedores do 42º PCA nas categorias de cinema (8/1/2015)
Vencedores do 42º PCA nas categorias de música (8/1/2016)


Arquivado em:Cult, Eventos, Premiações Tagged: Britney Spears, categorias de mídia digital, estrelas de redes sociais, Maddie Ziegler, Matt Bellassai, People's Choice Award, premiações de escolha popular, premiações mistas, vencedores

As indicações ao 88º Oscar, em detalhes e estatísticas

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Filme de mexicano vencedor no ano passado, O Regresso lidera quadro com 12 indicações, seguido de novo Mad Max, com 10

Da redação TV em Análise

Filme de Papel/Divulgação


Animação O Menino e o Mundo é a única representante brasileira

Depois do equívoco que foi a submissão do drama Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert, o cinema brasileiro saiu aliviado com a indicação, na manhã desta quinta-feira (14), da animação O Menino e o Mundo, produzida em 2013, mas só lançada no ano passado nos Estados Unidos, para poder concorrer ao 88º Oscar, na categoria de melhor filme de animação. Nesta área, a produção dirigida por Alê Abreu, 44, terá uma concorrência altamente difícil. O poder econômico da Disney, dona da rede de televisão ABC (responsável pela geração internacional das imagens da premiação máxima do cinema americano) e da empresa Pixar, responsável por Divertida Mente (também indicado a melhor roteiro original), aparentemente parecerá dinamitar as pretensões da aventura 100& brasileira, feita com pouco orçamento e trilha sonora de artistas como Naná Vasconcelos. Ao contrário de Rio (2013), O Menino… não tem por trás o poderio de estúdios americanos, tampouco a força de lobbies asiáticos, aqui representados pelo japonês Quando Marnie Estava Lá. Completam a disputa o inglês Shaun, o Carneiro: O Filme (baseado na série de TV homônima) e o americano Anomalisa, estes com chances menores.
Entre as produções live-action, as de maior importância, a liderança do quadro de indicados coube a O Regresso, do mexicano Alejandro González Iñárritu, 52, vencedor em 2014 por Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância), que vai concorrer em 12 categorias, inclusive a de melhor diretor para o próprio. Logo atrás, está Mad Max: Estrada da Fúria, que vai concorrer em 10 categorias, boa parte delas técnicas, seguida de Spotlight – Segredos Revelados, com nove. Os vencedores serão anunciados no dia 28 de fevereiro (domingo) em cerimônia a ser realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles, com transmissão para 225 países e territórios (no Brasil, a tarefa ao vivo e na íntegra será apenas do canal pago TNT, a partir das 22h30, horário de Brasília). Abaixo, a lista detalhada de indicados nas 24 categorias competitivas:

Melhor filme
Ponte dos Espiões
Brooklyn
Mad Max: Estrada da Fúria
O Quarto de Jack
Spotlight – Segredos Recelados
A Grande Aposta
Perdido em Marte
O Regresso

Melhor ator
Bryan Cranston – Trumbo – Lista Negra
Matt Damon – Perdido em Marte
Leonardo DiCaprio – O Regresso
Michael Fassbender – Steve Jobs
Eddie Redmayne – A Garota Dinamarquesa

Melhor atriz
Cate Blanchett – Carol
Brie Larson – O Quarto de Jack
Jennifer Lawrence – Joy: O Nome do Sucesso
Charlotte Rampling – 45 Anos
Saoirse Ronan – Brooklyn

Melhor ator coadjuvante
Christian Bale – A Grande Aposta
Tom Hardy – O Regresso
Mark Ruffalo – Spotlight – Segredos Revelados
Mark Rylance – Ponte dos Espiões
Sylvester Stallone – Creed: Nascido para Lutar

Melhor atriz coadjuvante
Jennifer Jason Leigh – Os Oito Odiados
Rooney Mara – Carol
Rachel McAdams – Spotlight – Segredos Revelados
Alicia Vikander – A Garota Dinamarquesa
Kate Winslet – Steve Jobs

Melhor diretor
George Miller – Mad Max: Estrada da Fúria
Lenny Abrahamson – O Quarto de Jack
Tom McCarthy – Spotlight – Segredos Revelados
Adam McKay – A Grande Aposta
Alejandro González Iñárritu – O Regresso

Roteiro original
Matt Charman, Ethan Coen e Joel Coen – Ponte dos Espiões
Alex Garland – Ex Machina: Instinto Artificial
Pete Docter, Josh Cooley e Meg LeFauve – Divertida Mente
Josj Singer e Tom McCarthy – Spotlight – Segredos Revelados
Andrea Berloff e Jonathan Herman – Straigh Outta Compton: A História do N.W.A.

Roteiro adaptado
Nick Hornby – Brooklyn
Phyllis Nagy – Carol
Emma Donaghue – O Quarto de Jack
Adam McKay e Charles Randolph – A Grande Aposta
Drew Goddard – Perdido em Marte

Direção de arte
Ponte dos Espiões
Mad Max: Estrada da Fúria
A Garota Dinamarquesa
Perdido em Marte
O Regresso

Edição
Margaret Sixel – Mad Max: Estrada da Fúria
Tom McArdle – Spotlight – Segredos Revelados
Maryann Brandon e Maryann Brandon – Star Wars: O Despertar da Força
Hank Corwin – A Grande Aposta
Stephen Mirrione – O Regresso

Edição de som
Mark Mangini – Mad Max: Estrada da Fúria
Alan Robert Murray – Sicario: Terra de Ninguém
Matthew Wood e David Acord – Star Wars: O Despertar da Força
Oliver Tarney – Perdido em Marte
Martin Hernandez e Lon Bender – O Regresso

Fotografia
Ed Lochmann – Carol
John Seale – Mad Max: Estrada da Fúria
Roger Deakins – Sicario: Terra de Ninguém
Robert Richardson – Os Oito Odiados
Emmanuel Lubezki – O Regresso

Figurino
Sandy Powell – Carol
Sandy Powell – Cinderela
Jenny Beavan – Mad Max: Estrada da Fúria
Paco Delgado – A Garota Dinamarquesa
Jacqueline West – O Regresso

Efeitos visuais
Ex Machina: Instinto Artificial
Mad Max: Estrada da Fúria
Star Wars: O Despertar da Força
Perdido em Marte
O Regresso

Maquiagem e penteado
Mad Max: Estrada da Fúria
O Centenário que Fugiu pela Janela e Desapareceu
O Regresso

Mixagem de som
Ponte dos Espiões
Mad Max: Estrada da Fúria
Perdido em Marte
O Regresso
Star Wars: O Despertar da Força

Filme de animação
Anomalisa
O Menino e o Mundo
Divertida Mente
Shaun, o Carneiro: O Filme
Quando Marnie Estava Lá

Curta de animação
Bear Story
Prologue
Sanjay’s Super Team
We Can’t Live without Cosmos
World of Tomorrow

Trilha sonora original
Thomas Newman – Ponte dos Espiões
Carter Burwell – Carol
Jóhann Jóhannsson – Sicario: Terra de Ninguém
John Williams – Star Wars: O Despertar da Força
Ennio Morricone – Os Oito Odiados

Canção original
Earned It (Cinquenta Tons de Cinza) – Letra e música de The Weeknd, Belly, Jason Daheala Quenneville e Stephan Moccio
Manta Ray (A Corrida Contra a Extinção) – Música de J. Ralph e letra de Antony Hegarty
Simple Song #3 (Youth) – Letra e música de David Lang (intérprete: Sumi Jo)
Til It Happens To You (The Hunting Ground) – Letra e música de Diane Warren e Lady Gaga
Writing’s On The Wall (007 Contra Spectre) – Letra e música de Jimmy Napes e Sam Smith

Curta-metragem de ficção
Ave Maria
Day One
Everything Will Be Okay
Shok
Stutterer

Filme documentário
Amy
Cartel Land
O Peso do Silêncio
What Happened, Miss Simone?
Winter on Fire: Ukraine’s Fight for Freedom

Documentário de curta-metragem
Body Team 12
Chau, beyond the Lines
Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah
A Girl in the River: The Price of Forgiveness
Last Day of Freedom

Filme estrangeiro
O Abraço da Serpente (COL)
Cinco Graças (FRA)
Guerra (DEN)
O Filho de Saul (HUN)
Theeb (JOR)


Arquivado em:Cinema, Cult, Eventos, Premiações Tagged: 88º Oscar, exibição no Brasil, filmes brasileiros de animação, indicados, O Menino e o Mundo, Oscar, premiações de cinema, TNT

Os vencedores do 47º NAACP Image Awards, em detalhes e estatísticas

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Black-ish e Empire lideram o quadro de estatuetas na área de televisão e ex-conselheira do The Voice Jill Scott desbanca Janet Jackson na área de música

Da redação TV em Análise

Getty Images


Michael B. Jordan (Creed: Nascido para Lutar) foi eleito Artista do Ano

Foram anunciados na noite desta sexta-feira (5), no Pasadena Civic Auditorium, em Pasadena (região metropolitana de Los Angeles), os vencedores das 56 categorias competitivas da 47ª edição do NAACP Image Awards, que reconheceu as principais realizações da cultura afro-americana no ano de 2015, dividida em oito áreas – televisão, cinema, música, dublagem, roteiro, direção, documentário e literatura. Nas categorias de televisão (incluindo roteiro, direção e performance de ator jovem), Black-ish foi a série mais premiada, com seis estatuetas. Logo atrás vem Empire, que contabiliza cinco estatuetas (incluindo duas da área de música). Ainda no ramo televisivo, porém de uma forma mais distante, Jill Scott, conselheira da equipe Usher na sexta temporada do reality musical The Voice, levada ao ar pela NBC no primeiro semestre de 2014, liderou de forma individual entre os artistas o quadro de estatuetas. No chamado “Oscar da cultura negra americana”, Scott, 43, levou sozinha três estatuetas – melhor artista feminina, melhor canção tradicional (Back Together) e melhor álbum (Woman). Ainda da família Voice, o técnico Pharrell Williams, 42, ficou com a estatueta de melhor artista masculino.
Nas áreas de cinema, apesar de Straight Outta Compton: A História do N.W.A. ter vencido como melhor filme, a festa coube a Creed: Nascido para Lutar, que faturou quatro estatuetas – melhor ator em filme (Michael B. Jordan, também eleito Artista do Ano pelo voto popular), melhor atriz coadjuvante em filme (Phylicia Rashad), melhor roteiro em filme, escrito por Ryan Coogler e Aaron Covington, e melhor direção em filme, para Ryan Coogler. Abaixo, a lista detalhada de vencedores:

CATEGORIA DE VOTAÇÃO POPULAR

Artista do Ano
Michael B. Jordan

CATEGORIAS DE TELEVISÃO

ÁREAS DE COMÉDIA
NOTA: Nas categoria de direção e roteiro, os episódios indicados estão entre parênteses

Série cômica
Black-ish

Ator em série cômica
Anthony Anderson – Black-ish

Atriz em série cômica
Tracee Ellis Ross – Black-ish

Ator coadjuvante em série cômica
Mike Epps – Survivor’s Remorse

Atriz coadjuvante em série cômica
Marsai Martin – Black-ish

Direção em série cômica
Don Cheadle – House of Lies (The Urge to Save Humanity is Almost Always a False Front for the Urge to Rule)

Roteiro em série cômica
Kenya M. Barris – Black-ish (The Word)

ÁREAS DE DRAMA
NOTA: Nas categoria de direção e roteiro, os episódios indicados estão entre parênteses

Série dramática
Empire

Ator em série dramática
Terrence Howard – Empire

Atriz em série dramática
Taraji P. Henson – Empire

Ator coadjuvante em série dramática
Joe Morton – Scandal

Atriz coadjuvante em série dramática
Regina King – American Crime

Direção em série dramática
John Ridley – American Crime (Episode 1)

Roteiro em série dramática
Mara Brock Akil, Jameal Turner e Keli Goff – Being Mary Jane (Sparrow)

ÁREAS DE MINISSÉRIES, TELEFILMES E ESPECIAIS DRAMÁTICOS
NOTA: Nas categoria de direção e roteiro, os episódios indicados estão entre parênteses

Minissérie, telefilme ou especial dramático
The Wiz live!

Ator em minissérie, telefilme ou especial dramático
David Alan Grier – The Wiz Live!

Atriz em minissérie, telefilme ou especial dramático
Queen Latifah – Bessie

Direção em telefilme
Dee Rees – Bessie

Roteiro em telefilme
Lawrence Hill e Clement Virgo – The Book of Negroes

ÁREAS DE INFORMAÇÃO

Série ou especial noticioso ou informativo
Unsung

Série de entrevistas
The Talk

Documentário de televisão
Muhammad Ali: The People’s Champ

ÁREAS DE REALITY E VARIEDADES

Reality de competição ou reality show
Welcome to Sweetie Pie’s

Série ou especial de variedades
Family Feud

Programa infantil
Doc McStuffins

ÁREAS DE PERFORMANCES INDIVIDUAIS

Atuação jovem em série, minissérie, telefilme ou especial
Marcus Scribner – Black-ish

Apresentador em série ou especial de talk show, reality, noticiário/informativo ou variedades
Steve Harvey – Family Feud

CATEGORIAS DE MÚSICA

Artista revelação
Jussie Smollett

Artista masculino
Pharrell Williams

Artista feminina
Jill Scott

Dupla, grupo ou colaboração
Conqueror – Elenco de Empire com Estelle e Jussie Smollett

Álbum de jazz
Miles Davis at Newport 1955-1975: The Bootleg Series Vol. 4 – Miles Davis (póstumo)

Álbum gospel (tradicional ou contemporâneo)
It’s Personal – Tina Campbell

Vídeo musical
Shame – Tyrese Gibson

Canção tradicional
Back Together – Jill Scott

Álbum
Woman – Jill Scott

Canção contemporânea
You’re So Beautiful – Elenco de Empire com Jussie Smollett e Yazz

CATEGORIAS DE CINEMA E ANIMAÇÃO

Melhor filme
Straight Outta Compton: A História do N.W.A.

Ator em filme
Michael B. Jordan – Creed: Nascido para Lutar

Atriz em filme
Sanaa Lathan – The Perfect Guy

Ator coadjuvante em filme
O’Shea Jackson, Jr. – Straight Outta Compton: A História do N.W.A.

Atriz coadjuvante em filme
Phylicia Rashad – Creed: Nascido para Lutar

Melhor filme independente
Beasts of No Nation

Melhor filme documentário
Os Panteras Negras: Vanguarda da Revolução

Roteiro em filme
Ryan Coogler e Aaron Covington – Creed: Nascido para Lutar

Direção em filme
Ryan Coogler – Creed: Nascido para Lutar

Dublagem de personagem em animação – televisão ou cinema
Loretta Devine – Doc McStuffins

CATEGORIAS DE LITERATURA

Trabalho literário de ficção
Stand Your Ground – Victoria Christopher Murrary

Trabalho literário de não ficção
Spectacle: The Astonishing Life of Ota Benga – Pamela Newkirk

Trabalho literário de autor estreante
The Fishermen – Chigozie Obioma

Trabalho literário de biografia ou autobiografia
Between The World and Me – Ta-Nehisi Coates

Trabalho literário educacional
Soul Food Love: Healthy Recipes Inspired by One Hundred Years of Cooking in a Black Family – Alice Randall e Caroline Randall Williams

Trabalho literário de poesia
How to Be Drawn – Terrance Hayes

Trabalho literário infantil
Gordon Parks How the Photographer Captured Black and White America – Carole Boston Weatherford (autora) e Jamey Christoph (ilustrador)

Trabalho literário para jovens e adolescentes
X: A Novel – Ilyasah Shabazz com Kekla Magoon


Arquivado em:Canta USA, Cinema, Cult, Eventos, Minisséries e telefilmes, Premiações, Reality-shows, Séries Tagged: artistas com múltiplas estatuetas, Black-Ish, categorias de cinema, categorias de literatura, categorias de música, categorias de televisão, conselheiras de competições musicais, Creed: Nascido para Lutar, Empire, filmes com múltiplas estatuetas, Jill Scott, locais de premiações, Michael B. Jordan, NAACP Image Awards, Pasadena Civic Auditorium, Pharrell Williams, premiações de cultura afro-americana, premiações mistas, séries com múltiplas estatuetas, Straight Outta Compton: A História do N.W.A., técnicos de competições musicais, The Voice

Assunto da semana: Os carnavais de Chris Martin, Beyoncé, Bruno Mars e Mark Ronson em Santa Clara

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O show zen pop de intervalo do Coldplay no Super Bowl 50

Matt Cowan/Getty Images/AFP/07.02.2016

A julgar pela plateia seleta que circundou o palco improvisado do Levi’s Stadium novinho em folha, o show de intervalo do jubileu de ouro do Super Bowl realizado e jogado no domingo (7), em Santa Clara (região metropolitana de San Francisco), a apresentação do Coldplay poderia parecer prosaica e chata. Mas, para o produtor Ricky Kirshner (nada a ver com os ex-presidentes da Argentina Nestor – in memoriam – e Cristina da Ley de Los Medios) e o diretor de transmissão Hamish Hamilton a coisa não poderia ser pensada desse jeito.

Timothy A. Clary/AFP/07.02.2016

Para não recorrer ao monopólio das baladas românticas escritas por Chris Martin, 38, Kirshner, Hamilton e a NFL (National Football League) decidiram lançar mão de convidados adicionais para imprimir o ritmo adequado impresso nos shows de intervalo do Super Bowl desde 2011, quando se saiu da chatice dos vovôs do rock inglês do The Who (que cantaram todas as músicas da franquia CSI) para a dinâmica de trabalho do Black Eyed Peas. À ocasião, se contou com convidados, no caso Justin Bieber e Usher pendurados por parapentes.

MediaPunch/REX Shutterstock/07.02.2016

Responsável pelo maior pico de telespectadores – 115,5 milhões entre 20h28 e 20h41 (pelo horário da costa leste americana), o show de intervalo do Coldplay contou em seu início com uma orquestra jovem conduzida pelo venezuelano Gustavo Dudamel, 35, exilado político das sandices do chavismo continuadas por Nicolas Maduro, 53, que tocou Viva La Vida, após um coral jovem cantar Yellow. Em termos de palco, Martin (o Chris e não o Ricky) se saiu bem antes, durante e após as performances individuais de Bruno Mars, 30, e Beyoncé, 34.

Getty Images/07.02.2016

A performance floral em Adventures of a Lifetime, quarta música do programa do Coldplay para o intervalo do Super Bowl 50 até que serviu como prévia para o que vai se ver nas cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas do Rio, nos dias 5 e 21 de agosto. A alusão aos Panteras Negras dos jogos do México em 1968 na performance de Beyoncé para Formation até que soou como provocação em pleno ambiente de primárias presidenciais. Mas em nada afetou o grau de excelência artística do maior show da América. Até domingo.

Publicação simultânea com o caderno Notícia da TV do Jornal Meio Norte que circula no domingo (14/2)


Arquivado em:Canta USA, Coluna da Semana, Cult, Esportes, Eventos Tagged: Adventures of a Lifetime, artistas convidados, Beyoncé, Black Eyed Peas, Bruno Mars, chavismo, Chris Martin, Coldplay, CSI, diretores de especiais, Formation (canção), franquia CSI, Gustavo Dudamel, Hamish Hamilton, Justin Bieber, Levi's Stadium, maestroa venezuelanos, músicos ingleses, Panteras Negras, perspectivas para a Rio 2016, produtores de especiais, Ricky Kirshner, Santa Clara (Califórnia), Super Bowl, Super Bowl Halftime Show, The Who, Usher, Viva La Vida (canção de Coldplay), Yellow (canção)

Transmissão de concursos de misses é um atentado contra a biografia da Band

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Emissora precisa se focar no esporte, jornalismo e entretenimento, seus três principais pilares. Pilares esses que começaram na década de 1970, com especiais de MPB com nomes do quilate de Maria Bethânia, cuja vida deu título à Mangueira

João Eduardo Lima
Editor e criador dos blogs TV em Análise

Marcelo de Jesus/UOL/09.02.2016


Bethânia na Sapucaí com a Mangueira e a história da Band: tudo a ver

O título da Estação Primeira de Mangueira no Grupo Especial das Escolas de Samba do Carnaval do Rio de Janeiro, conquistado na tarde desta quarta-feira (10), com um enredo em homenagem à cantora baiana Maria Bethânia, 69, apenas comprova uma incoerência grosseira cometida pela Rede Bandeirantes desde que perdeu o grosso de suas transmissões esportivas após as Olimpíadas de Verão de Sydney, em setembro de 2000. Ao transmitir os concursos Miss Brasil e Miss Universo desde 2003, a emissora da família Saad, também dona de jornais, canais pagos e de 16 fazendas, comete um crime hediondo de incoerência com suas raízes na área de entretenimento. Mais precisamente, no ano de 1976, quando começou a levar ao ar especiais de Chico Buarque, Gal Costa e Caetano Veloso, apenas para citar alguns bambas da Música Popular Brasileira (MPB).
É, no mínimo, gritante, para não dizer pavoroso, horroroso e escabroso, ver uma emissora do porte da Band, que entre os anos 1980 e 1990 se vangloriava de ser “O Canal do Esporte” na acepção de Luciano do Valle (1947-2014) se prestar a transmissões de eventos que não condigam com essa plataforma. Vem a ser o caso dos concursos de misses que, no catálogo de transmissões da Band, contabiliza 13 eventos, incluindo além do Miss Brasil e do Miss Universo, os concursos de 10 Estados e do Distrito Federal. É compreensível que a Band fature com esses eventos mas, em tempos de ESPN, Sportv, FOX Sports e Esporte Interativo tomando as rédeas dos direitos esportivos em áreas olímpicas ou não olímpicas, é uma realidade gritante da qual somos obrigados a assistir calados enquanto a audiência do escopo dos concursos de misses despenca na principal praça de decisões para o mercado publicitário do país, a Grande São Paulo. Desde que se meteu nessa brincadeira, a média de audiência domiciliar do conjunto dos concursos do Projeto Miss caiu 72% de 2003 a 2015, como atesta matéria do TV em Análise Críticas publicada no dia 28 de dezembro de 2015. Segundo o levantamento, o número de domicílios ligados nos concursos de misses da Band caiu 60,02% e o de telespectadores despencou 30,64%.
Há quem ame ou goste desse tipo de evento. Mas, o que os missólogos brasileiros não percebem é que a Band está cometendo um suicídio financeiro ao montar (e desmontar) empresa de eventos apenas para organizar um concurso de Miss Brasil que mal tem condição de se sustentar com as próprias pernas: em novembro do ano passado, a emissora precisou recorrer a um empréstimo de emergência de R$ 250 milhões junto à Caixa Econômica Federal, avalizado pelo Deutsche Bank, e a um aporte emergencial da Polimport Comércio e Exportação Ltda. (razão social da Polishop) para viabilizar as operações de promoção do concurso Miss Brasil 2015. E, por tabela, pagar as despesas de viagem, inscrição e estadia da representante brasileira no Miss Universo 2015, a gaúcha Marthina Brandt, 24, para Las Vegas, onde ficou entre as 15 semifinalistas da competição de traje de banho da disputa internacional, transmitida para 170 países e territórios. Passado o ciclo de Marthina Brandt, o que se desenha para a Band em relação ao Projeto Miss 2016 ainda é uma incógnita. E pode resultar na debandada dos concursos para concorrentes como Globo (objeto de desejo da turma de Ari Emanuel e sua tropa VIP de choque de apoiadores de Hillary Clinton, cada vez mais acuados por artistas e intelectuais, como Maura Tierney [ex-ER], Danny DeVito, Flea do Red Hot Chilli Peppers, Frank Darabont [The Walking Dead] e Bill Maher e “intelectuais” como Ronda Rousey e o boca de lobo chamado Wanderlei Silva, especializado em atacar Lula e Dilma no Brasil à base de mentiras, asneiras e infâmias proferidas via Youtube), Record (com possibilidade zero de levar esses direitos) e SBT (cotado por missólogos para acolher de volta os concursos, mas que observa limitações em sua infra-estrutura e recursos humanos para promoção de eventos).

AFP/28.05.2007


Vice de Natália no Miss Universo 2007 e a história da Band: nada a ver

Para uma rede de televisão que, no fatídico dia 30 de abril de 1981, transmitiu em pleno governo militar do general João Figueiredo (1918-1999) o famoso Show do Dia do Trabalho no Riocentro, que quase virou a maior chacina da história da MPB, a ponto de varrer do mapa nomes como João Bosco, Clara Nunes, Beth Carvalho, Cauby Peixoto, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Elba Ramalho, Gonzaguinha e Gonzagão, Ivan Lins, MPB-4, Moraes Moreira, Simone, Djavan e Dona Ivone Lara, no dia 25 de janeiro de 1984, desafiando o mesmo general Figueiredo, transmitiu ao vivo o comício da campanha pelas Diretas Já na Praça da Sé (o qual a Globo transformou em festa pelos 430 anos da cidade de São Paulo) e, no dia 25 de abril do mesmo ano, em plenas medidas de emergência implantadas no Distrito Federal, transmitiu ao vivo a votação da derrota da Emenda Dante de Oliveira, que restabelecia as eleições diretas para presidente da República, transmitir um feito histórico como o segundo lugar da mineira Natália Guimarães na noite de 28 de maio de 2007 no concurso de Miss Universo por si só foi uma afronta à toda essa biografia que a Band construiu na luta pela redemocratização do Brasil. E após ela, passou a servir de bastião das ideias mais tacanhas, retrógradas e atrasadas, como as de elementos como João Dória Jr. (tucano de carteirinha e avacalhador de plantão das conquistas sociais obtidas nos governos Lula e Dilma), José Luiz Datena (metido a malufista de plantão), Boris Casoy (que chamou garis de “merdas”), para não citar ex-CQCs tipo Marcelo Tas, Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Rafael Cortez, dentre outras gentes desqualificadas. Todas elas associadas a elementos como Álvaro Dias, José Serra, Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves, Antônio Anastasia, Sérgio Moro, Ronaldo Caiado, Geraldo Alckmin, dentre outros nomes da direita mais sórdida que tenta governar o Brasil nas sombras.


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Os vencedores do 88º Oscar, em detalhes e estatísticas

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Beneficiado por sindicatos técnicos, Mad Max: Estrada da Fúria estraga festas de Spotlight e DiCaprio e leva o maior número de estatuetas

Da redação TV em Análise

AFP/Getty Images


Alicia Vikander com a estatueta na mão: orgulho da Suécia

Numa cerimônia que só acabou depois das 21h (pelo horário local), foram anunciados na noite deste domingo (27), no Dolby Theatre, em Los Angeles, os vencedores das 24 categorias competitivas da 88ª edição do Oscar, que contemplou as principais realizações da indústria cinematográfica americana no ano de 2015. Apesar da vitória de Spotlight – Segredos Revelados na categoria de melhor filme, não coube ao filme que ganhou essa categoria ostentar o maior número de estatuetas da noite. No cômputo, esse privilégio recaiu sobre Mad Max: Estrada da Fúria, egresso de vitórias ou indicações em premiações de seis sindicatos técnicos (ADG, ACE, MPSE, CDG, MUAHS e CAS). Pelo sexto ano seguido, um filme que ganha o Oscar de melhor filme não leva o maior número de estatuetas de forma hegemônica – a última vez que isso tinha ocorrido foi em 2010, quando Guerra ao Terror levara seis estatuetas, contra apenas três de Avatar. Em 2011 (O Discurso do Rei e A Origem), 2012 (O Artista e A Invenção de Hugo Cabret) e 2015 (Birdman ou [A Inesperada Virtude da Ignorância] e O Grande Hotel Budapeste), ocorreram empates entre dois filmes no quadro de maiores ganhadores de estatuetas.
Antes de Spotlight, que retrata a saga de jornalistas investigativos do jornal Boston Globe para investigar abusos sexuais na Igreja Católica de Massachusetts, Argo (2013) e 12 Anos de Escravidão (2014) saíram vencedores do Oscar de melhor filme, mas não levaram o maior número de estatuetas. Nessas ocasiões, A Vida de Pi (quatro estatuetas) e Gravidade (sete) ficaram com esse privilégio.
Nas áreas de atuação, o inglês Mark Rylance, 56, confirmou o favoritismo atestado com sua vitória no BAFTA de duas semanas atrás e derrotou Sylvester Stallone, 69, na disputa de melhor ator coadjuvante, apesar de este já ter vencido os Golden Globes e os Critics’ Choice Awards, cujas vitórias foram anuladas por um peso morto no SAG Awards, no qual não estava indicado. Em mão totalmente oposta, a sueca Alicia Vikander, 27, confirmou seu favoritismo atestado no CCA, SAG e BAFTA e arrebatou a estatueta de atriz coadjuvante por A Garota Dinamarquesa. É a quarta vitória de uma atriz sueca na história do Oscar – as outras três tinham sido obtidas por Ingrid Bergman (1915-1982) em 1944, 1956 (como atriz principal em À Meia Luz e Anastácia) e 1974 (como atriz coadjuvante em Assassinato no Expresso Oriente). Com Vikander, a Suécia acumula 19 vitórias em categorias competitivas do Oscar desde 1944 e duas premiações especiais para a atriz Greta Garbo (1905-1990) em 1954, agraciada com o prêmio honorário da Academia, e o diretor Ingmar Bergman (1918-2007), agraciado com o Prêmio Memorial Irving G. Thalberg.
Ainda na atuação, Leonardo DiCaprio, 41, conseguiu sua primeira vitória na carreira em quatro indicações ao Oscar como ator principal ou coadjuvante – Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador (1993), O Aviador (2005) e O Lobo de Wall Street (2014, esta também indicado como produtor) e O Regresso. Sua consagração apenas atestou o favoritismo constatado ao longo de todo o ciclo de premiações prévias ao Oscar que envolveram categorias de atuação principal – Golden Globe, Critics Choice, SAG, BAFTA e Satellite Awards. O mesmo vale para a novata Brie Larson, 26, que conquistou sua estatueta de melhor atriz por O Quarto de Jack.

Após México quase boicotar Miss Universo, Iñárritu e Lubezki atacam Trump

Vencedor no ano passado por Birdman, o mexicano Alejandro González Iñárritu, 52, usou seu discurso de aceitação para a categoria de melhor diretor onde conquistou o bicampeonato por O Regresso para atacar o pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, 69. O mesmo expediente foi usado pelo diretor de fotografia Emmanuel Lubezki, 51. No lançamento de sua campanha, em 16 de junho do ano passado, Trump chamou imigrantes ilegais mexicanos que vivem nos Estados Unidos de “traficantes de drogas”, “criminosos”, “contrabandistas” e “estupradores”. A declaração fez o México se afastar por algumas semanas do concurso de Miss Universo 2015 ao lado da Costa Rica e do Panamá, causando uma crise sem precedentes na história do concurso. Com a venda da empresa que promove o Miss Universo, a Miss Universe Organization, em 14 de setembro do ano passado, para o grupo de entretenimento WME/IMG, pertencente a um doador de campanha do Partido Democrata, Ari Emanuel, 54, e a um membro votante da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Patrick Whitesell, 51, esses países retornaram à disputa de dezembro passado em Las Vegas, mas colheram resultados desastrosos. Dos países que boicotaram o Miss Universo 2015 (e depois retornaram), apenas o México obteve classificação entre as 15 semifinalistas. Os discursos de Iñárritu e Lubezki apenas reforçaram a catarse liderada pela empresária e ex-miss Universo Lupita Jones, 47, que encontrou apoio no Grupo Televisa. Nos discursos de ambos, houve referências diretas à verborragia mórbida usada por Trump para insultar latinos no início de sua campanha.
Noutra frente, o roteirista Adam McKay, 47, atacou no discurso de aceitação de melhor roteiro adaptado por A Grande Aposta tanto Trump quanto a pré-candidata democrata Hillary Clinton, 68, por receberem doações de bancos (Soros Fund Management e Manchester Financial Group, apenas para citar os principais doadores de cada pré-candidatura). A produção venceu o PGA Award de melhor filme, mas o peso do sindicato dos produtores (a favor de A Grande Aposta) e das casas de apostas (a favor de O Regresso) acabou amortecido por Spotlight. Abaixo, a lista detalhada de vencedores:

Melhor filme
Spotlight – Segredos Recelados

Melhor ator
Leonardo DiCaprio – O Regresso

Melhor atriz
Brie Larson – O Quarto de Jack

Melhor ator coadjuvante
Mark Rylance – Ponte dos Espiões

Melhor atriz coadjuvante
Alicia Vikander – A Garota Dinamarquesa

Melhor diretor
Alejandro González Iñárritu – O Regresso

Roteiro original
Josj Singer e Tom McCarthy – Spotlight – Segredos Revelados

Roteiro adaptado
Adam McKay e Charles Randolph – A Grande Aposta

Direção de arte
Mad Max: Estrada da Fúria

Edição
Margaret Sixel – Mad Max: Estrada da Fúria

Edição de som
Mark Mangini – Mad Max: Estrada da Fúria

Fotografia
Emmanuel Lubezki – O Regresso

Figurino
Jenny Beavan – Mad Max: Estrada da Fúria

Efeitos visuais
Ex Machina: Instinto Artificial

Maquiagem e penteado
Mad Max: Estrada da Fúria

Mixagem de som
Mad Max: Estrada da Fúria

Filme de animação
Divertida Mente

Curta de animação
Bear Story

Trilha sonora original
Ennio Morricone – Os Oito Odiados

Canção original
Writing’s On The Wall (007 Contra Spectre) – Letra e música de Jimmy Napes e Sam Smith

Curta-metragem de ficção
Stutterer

Filme documentário
Amy

Documentário de curta-metragem
A Girl in the River: The Price of Forgiveness

Filme estrangeiro
O Filho de Saul (HUN)


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A audiência americana do domingo do 88º Oscar, 28 de fevereiro de 2016

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Boicote de artistas negros encabeçado por atriz de Gotham faz premiação perder 6% de telespectadores em relação a 2015

Da redação TV em Análise

Mark Ralston/AFP/Getty Images


Mais uma razão para a Lady Gaga “acabar com o volume morto”

A debandada de artistas proposta pela atriz Jada Pinkett-Smith, 44, pela ausência de atores negros entre os indicados nas áreas de atuação da 88ª edição do Oscar, realizada na noite deste domingo (28), no Dolby Theatre, em Los Angeles, fez um pouco mal à principal premiação de cinema dos Estados Unidos. De acordo com dados prévios, a premiação, que formalmente terminou à 0h02 (horário da costa leste), registrou na faixa de medição comercial encerrada às 23h51 34,3 milhões de telespectadores (queda de 6,28% em relação ao ano passado), média de 23,4 (queda de 4,87%) e share domiciliar de 36 pontos (queda de 7,69%). Em 2015, foram 36,6 milhões de telespectadores, média de 24,6 e share de 39.
No escopo do horário nobre, a ABC registrou 28,09 milhões de telespectadores, média de 15,9 e share domiciliar de 26 pontos. Mais atrás, a CBS registrou 4,91 milhões de telespectadores, média de 3,2 e share de 5. Na terceira colocação, a NBC registrou 3,31 milhões de telespectadores, média de 2,1 e share de 3. Por último, a FOX teve 1,69 milhão de telespectadores, média de 1 e share de 2. Só nessa faixa, o 88º Oscar foi visto por 31,76 milhões de telespectadores, com média de 18,4 e share de 29.
Entre os telespectadores na faixa de 18 a 49 anos, a ABC liderou a noite do 88º Oscar com facilidade, com média de 8,3. Nenhuma de suas concorrentes marcou mais de 1 ponto – FOX, NBC e CBS empataram em 0,7 cada. Hora por hora (horários da costa leste americana), os dados da Nielsen Media Research:

19h

ABC: Oscars Opening Ceremony (19,31 milhões de telespectadores, 11,05/18 domiciliar)
CBS: 60 Minutes – reprise (6,49 milhões, 4,15/7)
NBC: Dateline – reprise (5,4 milhões, 3,45/6)
FOX: The Simpsons – reprise (1,79 milhão, 1,1/2)/Bob’s Burgers – reprise (1,74 milhão, 1,0/2)

Líder 18-49: Oscars Opening Ceremony (5,05)

20h

ABC: Oscars Opening Ceremony (27,28 milhões, 15,4/24)/88º Oscar (37,55 milhões, 20,9/32)
CBS: 60 Minutes – reprise (6,49 milhões, 3,65/5)
NBC: Dateline – reprise (5,03 milhões, 3,8/6)/Filme: Ted (2012) (2,4 milhões, 1,5/2)
FOX: The Simpsons – reprise (2,2 milhões, 1,2/2)/Cooper Barret’s Guide to Surviving Life – reprise (1,34 milhão, 0,8/1)

Líder 18-49: 88º Oscar (11,0)

21h

ABC: 88º Oscar (31,84 milhões, 17,85/27)
CBS: Filme: Última Viagem a Vegas/Last Vegas (2013) (3,66 milhões, 2,4/4)
NBC: Ted (1,88 milhão, 1,15/2)
FOX: Family Guy – reprise (1,69 milhão, 1,0/2)/Bordertown – reprise (1,39 milhão, 0,8/1)

Líder 18-49: 88º Oscar (9,6)

22h

ABC: 88º Oscar (28,79 milhões, 16,5/28)
CBS: Última Viagem a Vegas (3,8 milhões, 2,5/4)
NBC: Ted (1,74 milhão, 1,1/2)

Líder 18-49: 88º Oscar (9,1)

NOTA: Os números acima divulgados são preliminares e estão sujeitos a modificação. Incluem audiência ao vivo e DVR para exibição na mesma noite

Entre os canais pagos, a relação dos 10 programas mais vistos na noite do 88º Oscar, descontadas as reprises, é esta:

O TOP 10 DAS TV’S PAGAS AMERICANAS NO DOMINGO, 28/2/2016
A lista abaixo se refere aos programas de horário nobre (excetuando-se intervalos comerciais e reprises), transmitidos entre as 19 e 23h (horário da costa leste)
Programa Canal Início Espectadores (em milhhões) Média 18-49
The Walking Dead AMC 21h 12,794 6,0
The Talking Dead AMC 22h02 4,890 2,2
Ax Men History 21h 1,751 0,4
Filme: Terremoto: A Falha de San Andreas (2015) HBO 19h 1,052 0,3
Guy’s Grocery Games Food Network 20h 1,184 0,3
Evil Lives Here Investigation Discovery 22h 1,216 0,3
All-Star Academy Food Network 21h 1,200 0,3
Cutthroat Kitchen Food Network 22h 0,896 0,3
Unusual Suspects Investigation Discovery 22h 1,153 0,2
Hoarders – especial A&E 21h 0,735 0,2

Com a inclusão das reprises, Ax Men, Terremoto: A Falha de San Andreas, Guy’s Grocery Games, Evil Lives Here, All-Star Academy, Cutthroat Kitchen, Unusual Suspects e o especial de Hoarders caem fora da lista das 10 maiores audiências da TV paga americana no domingo do 88º Oscar. Veja como ficou o quadro:

O TOP 10 DAS TV’S PAGAS AMERICANAS NO DOMINGO, 28/2/2016
A lista abaixo se refere aos programas de horário nobre (excetuando-se intervalos comerciais e incluindo reprises), transmitidos entre as 19 e 23h (horário da costa leste)
Programa Canal Início Espectadores (em milhhões) Média 18-49
The Walking Dead AMC 21h 12,794 6,0
The Talking Dead AMC 22h02 4,890 2,2
The Walking Dead – reprise AMC 20h 2,982 1,3
Family Guy – reprise Adult Swim/Cartoon Network 22h30 1,903 0,9
Family Guy – reprise Adult Swim/Cartoon Network 22h 1,841 0,9
Mako Mermaids – reprise Disney Channel 19h30 3,160 0,8
Mako Mermaids – reprise Disney Channel 19h 3,046 0,8
The Big Bang Theory – reprise TBS 21h 2,188 0,8
The Big Bang Theory – reprise TBS 22h 2,193 0,7
The Big Bang Theory – reprise TBS 21h30 2,111 0,7

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As audiências consolidadas das emissoras públicas na Grande São Paulo, no domingo, 10 de abril de 2016

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Programa de Diogo Nogueira, Samba na Gamboa tem mais audiência na reprise da TV Cultura do que na exibição inédita da TV Brasil

Da redação TV em Análise

TV Brasil/EBC/Divulgação

Produzido pela TV Brasil do Rio de Janeiro, o programa Samba na Gamboa do sambista Diogo Nogueira, 34, teve na TV Cultura de São Paulo sua melhor audiência na manhã deste domingo (10), com média de 1,1. Na capital paulista, a exibição inédita do programa por parte da emissora federal (sintonizada em UHF) registrou na faixa das 18h média de apenas 0,2 ponto.
Na Cultura, Samba na Gamboa teve a segunda melhor média domiciliar entre os programas musicais da faixa matinal, perdendo apenas para uma reprise de Viola Minha Viola, que registrou 1,9. No esporte, a partida entre São Carlos e Rio Preto, válida pelo Campeonato Paulista da Série A3, teve menor audiência que a registrada pela TV Brasil no Rio de Janeiro (0,3 ante 1,1). Abaixo, os números detalhados:


Média/dia: 0,9

Mosaicos: 0.3
Missa de Aparecida: 1.7
Viola, Minha Viola: 1.9
Sr. Brasil: 1.0
Samba na Gamboa: 1.1
Concertos Matinais: 0.4
Timmy e Seus Amigos: 0.7
Pororo: 0.6
Bananas de Pijamas: 0.8
Quintal Da Cultura: 0.6
Cocoricó: 0.8
Moranguinho: 0.7
Zupt! Com o Senninha: 0.7
Historietas Assombradas: 0.6
Inami: 0.7
Cyberchase: 0.8
Nilba e os Desastronautas: 0.8
Carrapatos e Catapultas: 0.8
A Mansão Maluca do Professor Ambrósio: 0.8
Shaun, o Carneiro: 0.7
Família Imperial: 1.0
Especial Cultura Meio Ambiente: 1.3
Repórter Eco: 2.2
Planeta Terra: 1.6
Mar Sem Fim: 1.3
Matéria de Capa: 1.1
Metrópolis: 0.5
Móbile: 0.4
Café Filosófico: 0.3
Literatura Fundamental: 0.4
Cultura Memória: 0.3


Média/dia: 0,2

Palavras de Vida: 0.2
Santa Missa: 0.1
Retratos de Fé: 0.2
Programa Especial: 0.1
O Brasil tem Disso: 0.1
Partituras: 0.1
Curta os Curtas: 0.2
Papo de Mãe: 0.2
ABZ do Ziraldo: 0.2
Entre o Céu e a Terra: 0.2
Brasileiros Mundo Afora: 0.2
Futurando: 0.2
Diverso: 0.1
América Latina Expedição Sonora: 0.1
Campeonato Paulista Série A3 – São Carlos x Rio Preto: 0.3
Os Rios e a Vida: 0.1
Samba na Gamboa: 0.2
No Mundo da Bola: 0.2
Sr. Brasil: 0.2
Ver TV: 0.1
Palavras Cruzadas: 0.1

Equivalência de ponto: 197.814 telespectadores e 69.417 domicílios
Fonte: Kantar Ibope Media (via Portal 4)


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As curvas da atriz Isabel Fillardis nas páginas internas da Playboy de novembro de 1996

Em defesa do Monumento ao Cantor Sertanejo Desconhecido

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O que a imprensa nativa tem para hoje é irresponsabilidade e fabricação de ídolos e mártires do nada e coisa nenhuma

João Eduardo Lima
Editor e criador dos blogs TV em Análise

“A ditadura militar fez isso. Ia matar todos nós, artistas”
(Beth Carvalho, sambista, ao professor emérito da UnB Luiz Cláudio Cunha)

Diário da Manhã/25.06.2015


O governante de plantão nas exéquias do ídolo fabricado

Há exatamente um ano, operou-se uma orquestração desnecessária de órgãos de imprensa do eixo Rio-São Paulo para amplificar um assunto regional – a morte precoce do cantor Cristiano Araújo, aos 29, num acidente automobilístico na parte boa da esburacada BR-153, na cidade de Itumbiara, no Estado de Goiás. Até achei que a moça do Fala Brasil estivesse falando na morte de um parente do cantor da Jovem Guarda Eduardo Araújo, mas a coisa, do que eu depreendi da leitura da colega Carla Cecato, não era bem assim. A partir de então, se desenhou uma comoção de aparências jamais vista na cultura brasileira. Comoção essa que poderia ter ocorrido no dia 1º de maio de 1981, caso a chacina cultural do Riocentro, na zona oeste do Rio, tivesse se consumado. Aí sim, estaríamos pranteando por Clara Nunes, MPB-4, Gonzaguinha, Gonzagão, Beth Carvalho, Cauby Peixoto, dentre tanta gente boa da MPB que ora está viva ora morreria em anos posteriores e circunstâncias bem distintas das que o governo militar do general João Figueiredo (1918-1999) pensava.
O alarido absurdo que se fez em torno da morte do jovem Cristiano, artista de projeção regional em Goiás e Distrito Federal e que começava a receber atenção nacional graças a um contrato com a Som Preso (assim mesmo escrita para denotar o que a Som Livre, gravadora da Globo, faz na atualidade o que a Rede Record fazia com os musicais da MPB na década de 1960, sobretudo no período dos festivais), beirou ao escárnio de afrontar o debate pela comunicação democrática e plural que tenta se estabelecer neste país, sobretudo em tempos de Operação Lava Jato e vazamentos seletivos para saírem nas capas da Veja, Istoé e Época e manchetões garrafais em O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, para blindar políticos ligados ao PSDB e DEM, como Aécio Neves e Ronaldo Caiado. Eles postaram mensagens de condolências à família do cantor, deixando claro que aquela não era uma homenagem suprapartidária: atendia, sobretudo, aos interesses da turma do agronegócio, representada por Caiado, congressista desde 1987 e ex-presidente da temida União Democrática Ruralista (UDR), milícia armada de fazendeiros destinada a bater e atirar em lideranças de movimentos sem-terra, como o MST e a Via Campesina.
A “comoção nacional” em torno da morte de Cristiano Araújo causada pelo ensemble cast dos órgãos de imprensa, empenhados até à medula em derrubar a presidente legítima do Brasil Dilma Rousseff e blindar bandidos como Aécio e Caiado, o transformou em espécie de “James Dean do agronegócio”. Ambos os artistas morreram jovens, vítimas de acidentes rodoviários. Eram nomes de sucesso em seus respectivos ramos artísticos. Forçou-se uma “manifestação espontânea” de comoção de jovens adolescentes influenciados pela doutrina bandida de Marcello Reis, chefe da organização criminosa chamada Revoltados Online, e Kim Kataguiri, chefe da quadrilha chamada de Movimento Brasil Livre. Das principais redes de TV aberta do país, apenas a TV Brasil, mantida pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação) não caiu na conversa: fez a Agência Brasil dar apenas o registro jornalístico essencial para caber nas páginas policiais de alguns jornais do interior, e não nas respectivas seções se artes e espetáculos. Entre os jornalões do mainstream da mídia nativa, Folha e Estadão foram discretos em colocar a foto do “James Dean goiano” em meio a manchetes derrogatórias ao governo Dilma, a integrantes do PT e aplaudíveis para a Lava Jato, operação essa que o governo interino de Michel Temer faz questão de colocar para baixo do tapete para proteger elementos do PMDB, entre os quais não se inclui o ex-governador Íris Rezende. Mas gatunos de marca maior como Romero Jucá, Renan Calheiros, Valdir Raupp, José Sarney, dentre outros.
Aos olhos deste TV em Análise Críticas, Cristiano Araújo, assim como tantos outros, era um cantor sertanejo desconhecido. Não queremos sugerir o nome nem dele, tampouco de ninguém. Mas apelamos à Prefeitura de Goiânia, na pessoa do prefeito Paulo Garcia (PT), e ao Governo do Estado de Goiás, na pessoa do governador Marconi Perillo (PSDB), bem como as bancadas federais de Goiás na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e ao empresariado local que se mobilizem para erguer, na entrada de Goiânia, na BR-060 (Brasília/Goiânia), o Monumento ao Cantor Sertanejo Desconhecido, nos mesmos moldes dos monumentos ao Soldado Desconhecido que existem no Aterro do Flamengo (Rio de Janeiro) e em cemitérios militares dos Estados Unidos da América do Norte. Neste caso, seria um monumento gigante em forma de viola, bem vistoso aos olhos dos viajantes e turistas que chegarem à capital goiana. Teria, a exemplo do Memorial da República da capital federal, uma chama permanentemente acesa, para prestar homenagem silenciosa aos sertanejos anônimos que morreram nas mesmas circunstâncias de Cristiano ou em circunstâncias distintas.

Disclaimer: Antes que o Domingo Show nos ataque: a redemocratização ocorreu em 15 de março de 1985. Geraldo Luís começou sua carreira na Rádio Jornal de Limeira em 1989, mesmo ano em que o “Caçador de Marajás” Fernando Collor de Mello, ídolo fabricado pela Rede Globo (cuja afiliada em Alagoas é de sua propriedade), era eleito presidente da República


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Para se masturbar: as curvas da atriz Luciene Adami na Playboy de janeiro de 1991

Cássio Reis e Mariana Rios só serão usados pela Band no Miss Brasil 2016 e estaduais de transmissão nacional

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Decisão foi tomada em conjunto com patrocinadora master do certame

Da redação TV em Análise
(Atualizado em 13/7/2016 às 11h01)

Lucas Ismael/Organização Miss Brasil Universo/28.05.2016


Atores não serão usados na transmissão do Miss Universo 2016

A Organização Miss Brasil Universo oficializou na noite desta terça-feira (12) a decisão de manter os atores Cássio Reis, 38, e Mariana Rios, 31, como apresentadores dos eventos nacionais do Projeto Miss 2016, os concursos de Miss Rio Grande do Sul, marcado para o próximo sábado (23), Miss Rio de Janeiro (em data ainda a ser fechada) e Miss Brasil, marcado para o sábado, 1º de outubro, véspera das eleições para prefeitos e vereadores.
No dia 28 de maio, os dois artistas já tinham sido usados pela entidade, joint venture da Polishop, Ford Models Brasil e WME/IMG, para apresentar o concurso Miss São Paulo 2016, no Citibank Hall, na zona oeste da capital paulista. A casa de espetáculos também será palco da etapa brasileira do Miss Universo 2016.
Reis (sem atuar em novelas e séries desde 2014) e Rios (sem atuar em novelas e séries desde abril último) apresentarão apenas o arco de concursos do Projeto Miss 2016 com transmissão nacional da Rede Bandeirantes. Segundo a assessoria da emissora, eles foram convocados pela empresa organizadora do Miss Brasil e detentora da concessão do Miss Universo para o país. No concurso gaúcho, candidatas de 30 municípios devem competir. Os dois atores não deverão ser usados em concursos estaduais de transmissão local, para não prejudicar interesses das afiliadas, muito menos no Miss Universo 2016, que deverá usar um quadro da Band para sua apresentação.
A data da disputa internacional está em aberto devido a uma disputa entre as cidades de Las Vegas (EUA) e Santa Maria de Bulacán (Filipinas). Segundo o Departamento de Turismo das Filipinas, a data a ser trabalhada é de 29 de janeiro de 2017 (domingo). No entanto, representantes da candidatura americana defendem a realização do certame no dia 18 de dezembro, como parte do plano da Miss Universe Organization de fazer “residência” para o certame na T-Mobile Arena até 2018.


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Morto aos 70, Hector Babenco já deu ‘revistada’ na cabeça de Oscar Filho, do antigo CQC

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Incidente ocorreu na primeira temporada do programa, em 2008

Da redação TV em Análise

“Suas perguntas são muito babacas, cara.”
(Deus da novela Os Dez Mandamentos, pedindo emprego na televisão ao covil vespertino da Sônia Abrão)

Captura de tela/Band/03.2008


Deixa eu descansar em paz, porra!

A cultura brasileira ficou mais pobre nesta quinta-feira (14) de indicações ao 68º Primetime Emmy com a morte, aos 70 anos, do diretor argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco, de masterpieces como Pixote – A Lei do Mais Fraco (1980) e O Beijo da Mulher Aranha (1985). Em março de 2008, o humorista Oscar Filho, então no elenco do CQC da Band, o provocou com uma de suas entrevistas mais grosseiras. À ocasião, o comediante se valeu de uma citação de Babenco na qual dizia não haver ator brasileiro “melhor que Gael Garcia Bernal”. A piada com o ator mexicano não foi bem aceita.
Em dado momento, Oscar Filho instigou Babenco com a seguinte pergunta: “Não há diretor argentino naturalizado brasileiro à altura de Fernando Meirelles?”. Acendeu-se ai o pavio da ira do cineasta, que tacou uma revista na cabeça do comediante. Do céu, é uma bronca bem dada a vermes do humorismo nacional que esse programa revelou, a exemplo de Rafinha Bastos e Danilo Gentili, ambos alvos de processos.


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Artigo de professor de direito da PUC Minas: A agressão à Letícia Sabatella atinge a democracia pelas costas

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Letícia Sabatella, seu nome é democracia. Caberá a todos que amam a democracia e que respeitam o Estado democrático de direito defendê-la

Leonardo Isaac Yarochewsky
Da Carta Maior(*)

Carta Maior/Reprodução

“Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria”

Na noite deste domingo, 31 de julho, a atriz curitibana Letícia Sabatella foi ofendida e agredida em Curitiba. Não, não é um capítulo de novela, também não é um filme ou uma peça de teatro. É a realidade nua e crua. É o autoritarismo e o fascismo assaltando a democracia. O ataque à Letícia é uma afronta a todos nós, nós que defendemos a democracia, a legalidade, os direitos fundamentais, as garantias constitucionais e o Estado democrático de direito.
Com bem observou Nasser Allan, advogado da atriz, Letícia foi vítima da intolerância e do ódio. A atriz Letícia Sabatella, que se manifestou publicamente contra o impeachment da Presidenta da República Dilma Rousseff, foi ofendida com palavras de baixo calão, além de ser constrangida quando passava próximo aos manifestantes em favor do impedimento de Dilma e em apoio a Operação Lava Jato, conduzida pelo juiz Federal de Curitiba Sérgio Moro.
Lamentavelmente, não tem sido raro pessoas serem agredidas e ofendidas em nome do ódio e da intolerância que alimentam o fascismo. Políticos, artistas e todos que estão comprometidos com a defesa da legalidade democrática e contrários ao golpe parlamentar, independente de partidos políticos, estão sujeitos aos ataques daqueles que não sabem conviver com as diferenças e a democracia.
Como bem disse Rubens Casara – na apresentação do livro da filósofa Márcia Tiburi – “o fascismo possui inegavelmente uma ideologia de negação. Nega-se tudo (as diferenças, as qualidades dos opositores, as conquistas históricas, a luta de classe etc.), principalmente, o conhecimento e, em consequência, o diálogo capaz de superar a ausência do saber. O fascismo é cinza e monótono, enquanto a democracia é multicolorida e em constante movimento. A ideologia fascista, porém, deve ser levada a sério, pois, além de nublar a percepção da realidade, produz efeitos concretos contrários ao projeto constitucional de vida digna para todos”.
A sociedade precisa entender que o ataque do último domingo à cidadã Letícia Sabatella atinge a neófita democracia brasileira. Democracia que tem como objetivo a libertação dos indivíduos das coações do autoritarismo. Democracia material que busca excluir, eliminando definitivamente, as desigualdades econômicas e sociais. A democracia social – material e não apenas formal – que visa estabelecer entre os indivíduos uma igualdade de fato que sua liberdade teórica é importante para assegurar. “Democracia pluralista, porque respeita a pluralidade de ideias, culturas e etnias e pressupõe assim o diálogo entre opiniões e pensamentos divergentes e possibilidade de convivência de formas de organização e interesses diferentes da sociedade”.
Não é de hoje que a sociedade brasileira está polarizada e dividida. Como bem observa Wilson Ramos Filho, “houve uma bruta, enorme, estupenda politização da sociedade brasileira que passou a discutir política o tempo todo, nos salões de beleza e nas barbearias, nos bares de esquina e nos restaurantes mais sofisticados, nas salas de aula nas escolas públicas e privadas, nas faculdades e em milhares de grupos de Telegram, de WhatsApp, no Facebook, nas listas de e-mail”.
Contudo, o problema não é discutir, quando a discussão é respeitosa, desprovida de ofensas e agressões não há problema. Quando o respeito ao direito do outro e as diferenças não são ameaças, o diálogo é saudável. O problema está no autoritarismo, no ódio, no radicalismo. Como oberva Márcia Tiburi, “o autoritarismo da vida cotidiana é o conjunto de gestos tão fáceis de realizar quanto difíceis de entender. E ainda mais difíceis de conter. Em nossa época, crescem manifestações de preconceito racial, étnico, religioso e sexual, que pensávamos superadas. À direita e à esquerda, a partir de todos os credos, de todas as defesas que deveriam ser as mais justas e generosas”.
Letícia Sabatella, seu nome é democracia. Caberá a todos que amam a democracia e que respeitam o Estado democrático de direito defendê-la, defendê-la como o poeta Vinícius de Moraes manda defender o grande amor – plagiando o poetinha – defendê-la se sagrando cavalheiro e sendo de sua dama (democracia) por inteiro — seja lá como for. Fazendo do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postando-se de fora com uma espada — para viver um grande amor e, para sempre, defender a democracia.

(*)Advogado criminalista e professor de Direito Penal da PUC Minas


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Os comerciais indicados ao 68º Primetime Emmy

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Apesar de oito submissões, apenas um comercial de Super Bowl entra na disputa

Da redação TV em Análise

Captura de tela/Snickers/03.02.2016 (via Today.com)


A peça indicada foi Marilyn, com Willem Dafoe, da Snickers

Apesar de outros sete comerciais terem sido submetidos, apenas Marilyn, concebido pela BBDO New York para a marca de chocolates Snickers, vai representar os anúncios que foram veiculados no caríssimo intervalo do Super Bowl 50, realizado na noite de 7 de fevereiro, na disputa de melhor comercial do 68º Primetime Emmy. A atuação cômica de Willem Dafoe, 60 anos à época da veiculação do anúncio, pesou bastante para que a sátira da famosa e icônica cena do metrô nova-iorquino levantando as saias de Norma Dean angariasse sua vaga entre os indicados.
Os comerciais do Super Bowl que caíram fora do quadro de indicações foram Cousins (Priceline), Hold Your Breath (Suntrust), New Truck to Love (Honda, que conseguiu a indicação de outro anúncio, Paper), PuppyMonkeyBaby (Pepsico/Mountain Dew Kickstart), Simply Put (Budweiser), There’s a New Money in Town (PayPal) e Walken Closet (Kia Motors). Os outros comerciais indicados foram lançados ao longo do período de elegibilidade da temporada televisiva americana, que foi de 1º de junho de 2015 a 31 de maio de 2016. O comercial mais recente do grupo de indicados é Love Has No Labels, da organização AdCouncil (The Advertising Council), que utilizou Same Love, de Macklemore & Ryan Lewis, para servir de música de fundo. O comercial mais antigo do grupo de indicados é Paper, da Honda, lançado em 22 de setembro de 2015. Os vencedores desta categoria serão conhecidos no sábado, 10 de setembro, no Microsoft Theatre, em Los Angeles. Abaixo, a lista detalhada de indicados e seus respectivos vídeos

Dear Peyton
Cliente: Gatorade
Agência: TBWA\Chiat\Day Los Angeles
Produtora: Smuggler
Data de lançamento: 28 de abril de 2016

Love Has No Labels
Cliente: Ad Council
Agência: R/GA
Produtoras: Persuade & Influence e Mindride
Data de lançamento: 2 de maio de 2016

Marilyn
Cliente: Mars Chocolate North America/Snickers
Agência: BBDO New York
Produtora: O Positive
Data de lançamento: 7 de fevereiro de 2016

Paper
Cliente: Honda
Agência: RPA (Rubin Posteer and Associates)
Produtora: Reset Content
Data de lançamento: 22 de setembro de 2015

Year In Search 2015
Cliente: Google
Agência: 72andSunny
Produtora: Hecho en 72
Data de lançamento: 31 de dezembro de 2015


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Ex-ator de The Good Wife assina manifesto contra impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff

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Akan Cumming participa de manifesto assinado por nomes como Susan Sarandom, Oliver Stone, Harry Belafonte e Danny Glover

Da redação TV em Análise

Craig Blankenhornl/CBS/Divulgação/17.05.2013


Ele interpretou o advogado Eli Gold nas sete temporadas da trama

O ator escocês Alan Cumming, 51, está entre os 22 artistas e intelectuais estrangeiros que assinaram um manifesto em repúdio à tentativa de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, 68, afastada do cargo desde 12 de maio por decisão do Senado Federal, pelo caso das supostas “pedaladas fiscais”, ardilado por advogados do PSDB e alardeado por supostos movimentos reivindicatórios como Movimento Brasil Livre (MBL), Revoltados Online, Vem Pra Rua, dentre outras denominações. Ele é conhecido do público brasileiro por sua atuação nas sete temporadas do drama jurídico The Good Wife, cuja temporada final está em exibição no Universal Channel. Na trama, ele interpretou o advogado Eli Gold, antagonista da defensora Alicia Florrick, vivida por Julianna Margulies, 50.
“Nos solidarizamos com nossos colegas artistas e com todos aqueles que lutam pela democracia e justiça em todo o Brasil”, abre a carta dos intelectuais estrangeiros, apresentada na tarde desta quarta-feira (24), dois dias após o encerramento das Olimpíadas de Verão do Rio de Janeiro e às vésperas do julgamento final de Dilma, que poderá, segundo a imprensa corporativa, resultar na inelegibilidade de Dilma até 2026.
De acordo com a Agência PT de Notícias, o texto reforça que a base jurídica para o afastamento de Dilma “é amplamente questionável” e que há “evidências convincentes” de que a principal motivação dos promotores do impeachment foi abafar investigações de corrupção nas quais estão envolvidos.
Os artistas pedem que os senadores brasileiros que irão votar no julgamento do impeachment respeitem o resultado da eleição presidencial de 2014 e alertam para os riscos regionais caso ele seja aprovado.
“Se este ataque contra suas instituições democráticas for bem sucedido, as ondas de choque negativas irão reverberar em toda a região”, afirma.
Os atores Susan Sarandon e Danny Glover, o linguista Noam Chomsky e da escritora Eve Ensler também assinam a carta. Abaixo, a íntegra do documento

Nos solidarizamos com nossos colegas artistas e com todos aqueles que lutam pela democracia e justiça em todo o Brasil.
Estamos preocupados com o impeachment de motivação política da presidenta, o qual instalou um governo provisório não eleito. A base jurídica para o impeachment em curso é amplamente questionável e existem evidências convincentes mostrando que os principais promotores da campanha do impeachment estão tentando remover a presidenta com o objetivo de parar investigações de corrupção nas quais eles próprios estão implicados.
Lamentamos que o governo interino no Brasil tenha substituído um ministério diversificado, dirigido pela primeira presidente mulher, por um ministério compostos por homens brancos, em um país onde a maioria se identifica como negros ou pardos. Tal governo também eliminou o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Visto que o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, estes acontecimentos são de grande importância para todos os que se preocupam com igualdade e direitos civis.
Esperamos que os senadores brasileiros respeitem o processo eleitoral de 2014, quando mais de 100 milhões de pessoas votaram. O Brasil emergiu de uma ditadura há apenas 30 anos, e esses eventos podem atrasar o progresso do país em termos de inclusão social e econômica por décadas. O Brasil é uma grande potência regional e tem a maior economia da América Latina. Se este ataque contra suas instituições democráticas for bem sucedido, as ondas de choque negativas irão reverberar em toda a região.

Tariq Ali – Roteirista, jornalista e cineasta
Harry Belafonte – Ativista de direitos civis, cantor e ator
Noam Chomsky – Professor Emérito de Linguística do MIT, teórico e intelectual
Alan Cumming – Ator e escritor
Frances de la Tour – Atriz
Deborah Eisenberg – Roteirista, atriz e professora
Brian Eno – Compositor, cantor, artista visual e produtor musical
Eve Ensler – Teatróloga, autora de Monólogos da Vagina
Stephen Fry – Radialista, ator e dirctor.
Danny Glover – Ator e diretor de cinema
Daniel Hunt – Produtor musical e cineasta
Naomi Klein – Roteirista e cineasta
Ken Loach – Cineasta
Tom Morello – Músico
Viggo Mortensen – Ator e músico
Michael Ondaatje – Novelista e poeta
Arundhati Roy – Escritora e ativista
Susan Sarandon – Atriz
John Sayles – Roteirista, diretor e novelista
Wallace Shawn – Ator, teatrólogo e comediante
Oliver Stone – Cineasta
Vivienne Westwood – Estilista de moda


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Antes de afundar o barco com as misses, a Band tinha na Tiazinha seu principal padrão de beleza

As curvas das garotas do Hawaiian Tropic e da escritora Barbara Keesling na Playboy americana de abril de 1995

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Para fazer amor o dia todo

Fotos Playboy EUA/Reprodução


Páginas 1 e 2 – Sung Hi Lee e Shania Hiatt (capa)


Páginas 3 e 4 – Heather Kristian, Dedra Blake, Deborah Anne e Sung Hi


Páginas 5 e 6 – Wyndi Pickney, Angel Boris, Kesina Holland e Michelle Stanford


Páginas 7 e 8 – Nancy Wilson, Amy Hayes, Shana Hiatt, Deborah Anne e Sarah Hutchinson


Páginas 9 e 10 – Dana Mazzachi e Shana Hiatt

Fotos Arny Freitag/Playboy EUA/Reprodução


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As curvas das estrela de reality Kim Kardashian nas páginas internas da Playboy americana de dezembro de 2007

Foi Leci Brandão quem cunhou o termo ‘comunidade’ na televisão. Não foi o Alberico Souza Cruz tampouco o finado Armando Nogueira

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A que fundo de poço Wesley Safadão, Simone e Silmária e asseclas do agronegócio country technotronic “mataram” a Música Popular Brasileira antes dos atletas da Chapecoense

João Eduardo Lima
Editor e criador dos blogs TV em Análise

Fotos Drika Bourquim/Vermelho e Reprodução/Revista Pop

Quando defendeu Antes Que Eu Volte a Ser Nada no Festival Abertura da Rede Globo, em janeiro de 1975, a carioca Leci Brandão, 72, pavimentava ali a estrada para plantar o termo “comunidade” em transmissões de eventos de Carnaval e no cotidiano dos brasileiros. Oito anos após, o jornalista Armando Nogueira (1927-2010), criador do Jornal Nacional e então diretor da Central Globo de Jornalismo, inventou a direção de “telejornais comunitários”, terminologia usada pela Globo para designar os Praça TV, nomenclatura que os telejornais das afiliadas e filiadas da Globo país afora passariam a adotar a partir de 3 de janeiro de 1983, e que vale até hoje.
Atualmente em sua segunda legislatura como deputada estadual pelo PCdoB, Leci pode ser definida como a madrinha da terminologia de “comunidade” usada à torto e a direito nas matérias policiais das televisões quando de incursões policiais em morros cariocas. Tal definição, pelo poder de fogo da Globo que “mataria” os concursos de misses, acabaria integrando os manuais de telejornalismo de suas afiliadas regionais, parte controladas por políticos de ideologia contrária à de Leci, que apoiou o movimento contra o impedimento criminoso da ex-presidenta Dilma Rousseff, 69, em agosto último.
Foi horrorizado com a “entrevista” do “artista” denominado Wesley Safadão ao programa do Gugu na Rede Record na última quarta-feira (30/11) que resolvi colocar a coisa da “comunidade” de Leci Brandão na berlinda. Coisa essa que a abertura da Olimpíada de agosto último não explicitou. Mas abriu ideias para que tratássemos de samba e não de forró kraftwerkiano de cantor cearense de coque no cabelo, egresso de uma “banda” chamada Garota Safada, na qual se encontra a fossa sanitária do degredo da Música Popular Brasileira nos anos 2000. Em nome do bom senso (e graças a Deus), o Comitê Olímpico Internacional livrou o mundo dessa vergonha, fora Temer.
Num tempo que os airplays e charts estão contaminados por “artistas” de massa como Safadão e duplas do sertanojo universotário como Simone e Silmária, Mateus e Kauan, apenas para não sentar o ferro em pessoas honestas como Fernando e Sorocaba, Pindamonhangaba, São José dos Campos e adjacências, ouvir o primeiro álbum de Leci, da gravadora Marcus Pereira, lançado em 1975, é um bálsamo para os ouvidos já violentados pelas “sofrências” e outros detritos que assassinaram por escrito o inventário do que Tonico e Tinoco, Milionário e José Rico e Helena Meirelles construíram. Antes que as multinacionais metessem a mão na Continental, Chantecler, Odeon e outros selos nacionais que sumiram com o tempo.

P.S.: O primeiro diretor de “telejornais comunitários” nomeado por Armando Nogueira foi Alberico de Souza Cruz, 78. Depois que foi demitido da Globo, Alberico fundou uma emissora UHF em Belo Horizonte focada no jornalismo “comunitário” (a emissora hoje é base da evangélica Rede Super, do pessoal do congregação Diante do Trono, que apoiou o impedimento de Dilma). Com a ascensão de Fernando Collor ao estrelato político e à Presidência da República (e sua posterior queda), Alberico passou para a direção da CGJ em março de 1990. Lá permaneceu até novembro de 1995, quando perdeu o emprego por causa de um especial de jornalismo que atacava o regime militar que a Globo amamentou, se sustentou e o usou para derrubar concorrentes como Excelsior e Tupi, entre 1970 e 1980.

Para mais, ler o texto do Vermelho, assinado pela repórter Railídia Carvalho


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